Jornal Correio Braziliense

Economia

Leilão de portos gera arrecadação via pagamento de outorgas de R$ 219,5 mi

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse nesta sexta-feira, 22, o estar satisfeito com o resultado do leilão de portos realizado na manhã de hoje, que gerou arrecadação via pagamento de outorgas de R$ 219,5 milhões. Freitas destacou que a disputa superou as expectativas. Segundo ele, a disputa reafirma a confiança do mercado na condução da política econômica do atual governo. "Há grande otimismo do mercado, o resultado dos leilões comprova isso", disse a jornalistas. "Saímos entusiasmados, daqui a duas semanas tem mais", completou, referindo-se ao leilão de arrendamentos portuários nos Portos de Belém e Vila do Conde. Os quatro terminais portuário foram adquiridos pelos mesmos grupos econômicos, tendo em vista que foram arrematados por consórcios formados pelos mesmos sócios: Raízen, BR Distribuidora e Ipiranga. Apenas um oponente compareceu ao leilão e disputou dois dos terminais no Porto de Cabedelo, sem sucesso: O Terminal de Armazenagem da Paraíba Limitada (Teapa). "Terminais portuários têm uma característica própria... Não esperávamos grande quantidade de players", comentou o ministro. Embora o governo tenha arrecadado muito mais do que o inicialmente estimado, tendo em vista que os valores iniciais de outorga era de R$ 1,00 por terminal, Freitas disse: "Ágio não é nosso objetivo, não é para auferir outorga, mas para impulsionar a logística." Ele salientou que, com o leilão desta sexta, a logística de distribuição de combustíveis vai ser impulsionada. O secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério de Infraestrutura, Diogo Piloni, salientou que os arrendamentos propiciarão aumento de capacidade, em particular com o terminal de Vitória, uma nova área que receberá investimentos milionários e permitirá crescimento da capacidade. "Ter o sucesso que tivemos nos deixa feliz, porque essa é uma região que sofre inclusive com desabastecimento", disse. Ele salientou que além de propiciar "investimentos importantes", os novos contratos trazem segurança jurídica", acrescentou.