A projeção de despesas obrigatórias em 2019 cresceu R$ 3,61 bilhões, informou nesta sexta-feira, 22, o Ministério da Economia. Embora tenha havido alívio na previsão de gastos com benefícios previdenciários, abono e seguro-desemprego, as despesas com pessoal, subsídios e créditos extraordinários aumentou no relatório do 1º bimestre.
O maior impacto veio do aumento de R$ 6,525 bilhões nas despesas com crédito extraordinário, devido à necessidade de bancar despesas com o subsídio ao preço do diesel que acabaram ficando do ano passado para o Orçamento deste ano.
Os chamados "restos a pagar" serão quitados em 2019. O valor também contempla alguns créditos dos Ministérios da Defesa e da Cidadania, mas em cifras menos significativas.
A previsão de gastos com benefícios previdenciários, por sua vez, diminuiu R$ 6,694 bilhões. Já a estimativa de despesas com o abono e seguro desemprego caiu R$ 3,158 bilhões.
A projeção de despesas com pessoal cresceu R$ 1,125 bilhão, enquanto os gastos com subsídios cresceram R$ 2,892 bilhões.
Royalties de petróleo
O governo calculou uma queda de R$ 11,615 bilhões com a previsão de royalties de petróleo e exploração de recursos naturais. A queda se deve, sobretudo, à necessidade de reestimar o valor do preço e petróleo e do câmbio para o ano.
O preço do petróleo caiu de US$ 74,00 para US$ 65,4 e do câmbio passou de R$ 3,60 para R$ 3,70.