Economia

Governo federal anuncia livre comércio de automóveis entre Brasil e México

Com isso, não haverá cobrança de tarifas ou limitação quantitativa para a venda e compra das duas nações

Hamilton Ferrari
postado em 19/03/2019 11:21
livre comércio automóveis Brasil e México
O Ministério da Economia comunicou, em nota, que entrou em vigor o livre comércio de automóveis leves entre Brasil e México. Ou seja, não haverá cobrança de tarifas ou limitação quantitativa para a venda e compra das duas nações. A nota foi redigida em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores.

As facilidades para o comércio de carros já entra em vigor a partir desta terça-feira (19/3). Segundo a Economia, a medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica n; 55 (ACE-55), que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois países desde 2002.

;O fim do regime de cotas para veículos leves estava previsto desde 2015. Agora o comércio bilateral de automóveis passa a ocorrer livremente, sem cobrança de tarifas ou limitação quantitativa. A partir de hoje, também deixa de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças;, comunicou a pasta.

O governo federal entende que o retorno do livre comércio automotivo entre Brasil e México é um passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina.

Para 2020, a expectativa é de que o livre comércio para veículos pesados, como caminhões e ônibus, além de suas autopeças, entre em vigor.

;Adicionalmente, o governo brasileiro tem grande interesse em ampliar o livre comércio com o México para outros setores, tanto industriais quanto agrícolas, com a inclusão de matérias sanitárias e fitossanitárias, facilitação de comércio e barreiras técnicas ao comércio, conforme compromisso assumido anteriormente nas negociações do Acordo de Complementação Econômica n; 53 (ACE-53);, informou o texto.

O governo pretende retomar as negociações para um acordo mais abrangente de livre comércio com o México, paralisadas desde 2017.

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