Jornal Correio Braziliense

Economia

Juros sobem com dólar e dados melhores do varejo

O resultado das vendas do varejo no País em janeiro superou as medianas das apostas dos investidores, dando impulso às taxas futuras de juros, depois das quedas de ontem às mínimas históricas, em meio a sinais de economia fraca, inflação comportada e confiança com o andamento da reforma da Previdência. Os agentes de renda fixa também precificam o dólar forte no exterior e frente o real e puxam as taxas antes também de um leilão de LTN e NTN-F (11 horas) no fim da manhã. As vendas do comércio varejista subiram 0,4% em janeiro de 2019 ante dezembro de 2018, na série com ajuste sazonal, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana das projeções (+0,10%), calculada a partir do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,80% a avanço de 1,60%. Na comparação com janeiro de 2018, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,9% em janeiro de 2019, bem acima da mediana das estimativas (+0,80%). Nesse confronto, as projeções iam de uma redução de 1,10% a expansão de 2,10%. As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,9% no ano. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 2,2%. Às 9h49, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 estava a 6,375%, de 6,355% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 em 6,94%, de 6,91% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 subia a 8,03, de 7,98% no ajuste de ontem. E o DI para janeiro de 2025 avançava a 8,55%, de 8,50% no ajuste de ontem. No câmbio, o dólar à vista subia 0,42%, a R$ 3,8290. O dólar futuro para abril estava em alta de 0,33%, aos R$ 3,8310.