O dólar passou a subir e renovava máximas na manhã desta quarta-feira, 13, após ter iniciado a sessão em baixa no mercado doméstico, estendendo perdas acumuladas em cerca de 1,80% nas últimas três sessões. "Ficou barato e o importador compareceu na compra, além de que algumas tesourarias estão partindo para um movimento de recomposições de posições", comenta Jefferson Rugik, diretor superintendente da Correparti.
A inversão de sinal para o lado positivo ocorreu ainda após a divulgação de dados mistos da economia americana, há pouco. As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos subiram 0,4% em janeiro ante dezembro - na terceira alta mensal consecutiva e contrariando a expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam queda de 0,6%. Além disso, o resultado geral das encomendas de dezembro foi revisado em leve alta, de ganho de 1,2% para avanço de 1,3%, na mesma base comparativa.
De outro lado, o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos subiu 0,1% em fevereiro ante janeiro, abaixo da alta de 0,2% esperada por analistas. O núcleo do PPI, que exclui as categorias de alimentos, energia e serviços de comércio, também avançou 0,1% em fevereiro ante o mês anterior. Neste caso, a projeção também era de acréscimo de 0,2%. Na comparação anual, o PPI subiu 1,9% em fevereiro e seu núcleo registrou alta de 2,5%.
Os agentes de câmbio operam ainda na expectativa pela instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, marcada para o início da noite (19 horas), por onde deve começar a tramitar a reforma da Previdência.
Também aguardam uma nova votação no Parlamento britânico, que ontem rejeitou mais um acordo de Brexit proposto pela primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May. Com isso, hoje, os parlamentares britânicos irão votar sobre a opção de realizar um Brexit sem acordo. A data final para que o Brexit seja implementado é dia 29 de março.
Às 10h00, o dólar à vista subia 0,46%, a R$ 3,8333. O dólar futuro para abril estava em alta de 0,50%, a R$ 3,8355.