O secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, disse nesta quarta-feira, 20 que o Congresso Nacional é soberano para decidir sobre eventuais alterações de pontos da reforma da Previdência apresentada nesta data pelo governo. "O Congresso é soberano e vai decidir o que é melhor para a sociedade. Mas entendemos que proposta é adequada para uma Previdência mais justa para todos", afirmou.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, chegou durante à coletiva de técnicos sobre a reforma e afirmou que a criação do regime de capitalização para a Previdência ainda depende de lei complementar a ser elaborada por um grupo de trabalho. "Isso não dá para fazer de chofre", afirmou.
Marinho avaliou ainda que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) de R$ 400 para idosos em miserabilidade entre 60 anos e 70 anos não seria um valor pequeno.
O BPC só será de um salário mínimo para quem tiver mais de 70 anos. "Hoje esse idoso de 60 anos recebe o Bolsa Família, que é menos da metade desse benefício. Então, para a realidade dele, R$ 400 não é pouco", respondeu. Segundo ele, esses idosos não poderão acumular o recebimento do BPC e do Bolsa Família.