Os juros futuros operam em baixa juntamente com o dólar, após terem iniciado a sessão desta terça-feira, 19, em alta. Os ajustes de posições vêm depois da confirmação da queda de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência. Na segunda-feira, dólar e juros futuros subiram com a indefinição sobre a situação do então ministro, que só teve um desfecho no período da noite.
No câmbio, o dólar à vista renovou mínima ante o real, em R$ 3,7195 (-0,40%), após ter iniciado o dia em alta e registrado uma máxima em R$ 3,7450 (+0,24%).
A perda de força decorre da volta aos negócios de investidores estrangeiros que ficaram fora na segunda, em função do feriado nos Estados Unidos, mas iniciaram a sessão desta terça vendendo a moeda americana.
Também o exportador vendeu moeda na abertura, quando o dólar rondava o patamar de R$ 3,740, de acordo com executivo de uma corretora. A percepção entre investidores é de que o episódio Bebianno está em banho maria, mas pode ainda trazer um viés de cautela aos negócios.
Às 10h06, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 estava em 6,390%, ante máxima em 6,40%, de 6,395% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 indicava 6,99%, após máxima em 7,03%, de 7,00% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2023 caía a 8,10%, depois de máxima em 8,15%, ante 8,12% no ajuste anterior.
No câmbio, o dólar à vista recuava 0,27%, a R$ 3,7245. O dólar futuro para março caía 0,25%, a R$ 3,7265.
Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de fevereiro. A taxa caiu de 0,53% na primeira quadrissemana de fevereiro para 0,34% na segunda leitura deste mês.