A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira, 24, ser "desconcertante" para economistas observar o fato de que os números de emprego nos Estados Unidos estejam fortes há meses em sequência, mas ainda não exerceram uma pressão palpável sobre o crescimento dos salários no país.
Quanto às relações americanas com a China, a francesa ressaltou os riscos ao crescimento da economia global advindos das tensões entre os dois países "notavelmente no comércio, mas não apenas no comércio".
Ela explicou ainda por que o FMI não revisou para baixo suas projeções para o crescimento nos EUA e na China, como fez para outras economias desenvolvidas.
"Os EUA ainda têm o benefício do pacote de estímulo de um ano atrás, a reforma tributária para empresas que adotou," disse Lagarde. "E por outro lado a China adotou algumas modestas medidas sucessivas de estímulo que a ajudaram a sustentar o crescimento." (Com informações da Dow Jones Newswires)