Os juros futuros operavam na estabilidade na manhã desta terça-feira, 15, apenas com viés de alta no DI para janeiro de 2025, após os dados do varejo mais fortes de novembro divulgados mais cedo.
O viés de alta do dólar está no radar, mas o ajuste é discreto e a moeda seguia no patamar de R$ 3,70 por volta das 9h45, em meio à ligeira alta do índice do Dollar DXY no exterior. No entanto, a confiança no envio de uma proposta de reforma da Previdência robusta ao presidente Jair Bolsonaro, nesta semana, ajuda a limitar a correção no câmbio.
Os dados de vendas no varejo do IBGE vieram fortes, mas não chegam a influenciar os ajustes na curva de juros e nem do dólar por enquanto, segundo profissionais desses mercados.
O IBGE informou que a alta de 2,9% nas vendas do comércio varejista em novembro ante outubro de 2018 foi a mais acentuada para o período de toda a série histórica, iniciada em 2000. O resultado veio acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,2% a avanço de 2,7%, com mediana positiva de 0,95%.
Na comparação com novembro de 2017, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,4% em novembro de 2018, coincidindo com o teto do intervalo das previsões (4,4%). Nesse confronto, o piso do intervalo era redução de 0,2% e a mediana, positiva de 2,05%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,5% no ano. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 2,6%.
Às 9h49 desta terça, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2020 marcava 6,580%, de 6,576% do ajuste de segunda-feira, 14. O vencimento para janeiro de 2021 projetava 7,370%, igual à taxa do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 exibia 8,420%, também igual ao ajuste anterior e o vencimento para janeiro de 2025 estava em 8,930%, de 8,920% no ajuste da véspera.