O governador de São Paulo, João Doria, que esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro, disse que conversou sobre a reforma da Previdência para manifestar apoio da bancada de São Paulo, mas falou que não fez perguntas sobre o conteúdo da proposta, que deverá ser divulgado nas próximas semanas.
O tucano disse ser favorável ao sistema de capitalização defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Para evitar polêmica em relação aos militares, não respondeu se concorda com o regime de aposentadoria diferenciado para policiais militares e ponderou que é preciso aguardar a decisão o governo sobre o tema.
Alguns secretários do governo de São Paulo também participaram da conversa com Bolsonaro, entre eles Henrique Meirelles (Economia), ex-ministro da Fazenda no governo Michel Temer. A proposta de Temer servirá como base para a de Bolsonaro no Congresso.
Segundo Doria, a maioria expressiva dos deputados e senadores do PSDB deve ser favorável ao projeto, mas ainda precisarão ver os termos que serão estabelecidos por Bolsonaro e sua equipe econômica para decidir a posição no Congresso.
Sobre o partido, Doria disse que o candidato ao comando do PSDB é o deputado Bruno Araújo (PE), que não foi reeleito. Doria destacou que o atual presidente da sigla, Geraldo Alckmin, não quer continuar no posto e que tem "convicção" de que Araújo será eleito como seu sucessor.