O Ibovespa abriu em alta nesta quarta-feira, 9, com apoio de todas as blue chips, exceto a ON do Banco do Brasil. A abertura positiva, mesmo após o recorde na terça-feira, 8, no fechamento (92.301,86 pontos), acontece em meio ao persistente bom humor dos agentes econômicos com a esperança de concretização da agenda liberal do governo Bolsonaro, a começar pelas mudanças na Previdência.
Foi renovada na terça a perspectiva de uma reforma mais dura do que a declarada pelo presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu para esta quarta a apresentação de uma medida provisória para conter fraudes previdenciárias e assistenciais.
Do exterior, a influência é positiva. As bolsas na Europa sobem. Os índices acionários futuros de Nova York indicam uma abertura positiva do mercado à vista americano. E o petróleo sobe perto de 2%, na oitava sessão consecutiva de ganhos.
Contribui para esse cenário o otimismo do investidor global com a perspectiva positiva sobre um possível acordo entre China e Estados Unidos para dirimir as divergências comerciais.
Ainda que persista a paralisação parcial do governo americano, agradou o fato de o presidente Donald Trump não declarar "emergência nacional".
Nesta quarta, Trump irá ao Capitólio conversar com senadores republicanos sobre o impasse na administração federal. Os democratas continuam firmes no propósito de não liberar recursos para a construção do muro na fronteira com o México, como pede o presidente.
Às 10h28, o Ibovespa subia 0,54% aos 92.530 pontos. Na máxima intraday, marcou 92.653 pontos (+0,68%).
A ON do Banco do Brasil caía 0,19%, num momento de atenção à promoção do filho do vice-presidente, general Mourão, no Banco do Brasil. O funcionário de carreira do banco estatal Antonio Hamilton Rossell Mourão foi promovido a assessor especial, o que triplicou seu salário.