O déficit habitacional do País, que já era elevado, aumentou em mais de 220 mil imóveis entre 2015 e 2017, batendo recorde, destaca reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. A seguir, trechos da entrevista do executivo ao periódico.
2019 deve ser um ano melhor para o mercado imobiliário?
Nesse setor, é preciso sempre tentar antecipar os próximos três anos. Mesmo em 2014, quando o desemprego estava baixo, já se vislumbrava que seriam anos difíceis pela frente, mas 2019 deve ser melhor para o mercado imobiliário. O pior da crise parece ter passado e a demanda por moradia é alta.
A MRV focará em baixa renda?
Não só. Ficamos os últimos cinco anos focados em unidades a partir da faixa 1,5 do Minha Casa, Minha Vida - a segunda menor do programa - e financiadas com recursos do FGTS. A demanda é alta pela baixa renda, mas queremos voltar a construir empreendimentos de valores mais altos e financiados com a poupança. Essas famílias também ficaram com o consumo represado.
O mercado está otimista com a nova equipe econômica?
Sim. A impressão é de que há uma grande racionalidade por parte da equipe. Ela conhece a necessidade de gerar empregos no País e sabe do potencial que o setor imobiliário tem para criar postos de trabalho.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.