O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o novo governo não vai interferir na política de preços da Petrobras, mas ressaltou que é preciso ter uma ;perfeita sintonia entre justa remuneração para as empresas e os preços razoáveis para a sociedade;. A declaração foi dada durante a cerimônia de posse do novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. O evento ocorreu na sede da estatal, no Rio de Janeiro.
Em discurso, ele citou que o governo vai se empenhar para proporcionar uma ;nova fase; da indústria do óleo e gás. ;Precisamos romper com paradigmas antiquados e proporcionar um novo tempo para o Brasil. Neste sentido, revitalizar setores estratégicos da economia torna-se um grande passo para edificar um futuro promissor;, disse.
Sobre a política de preços da Petrobras, disse que ;cabe uma reflexão;. ;Cabe uma reflexão à política de preços dos combustíveis. Não haverá interferência do governo nessa área. Não é saudável para as empresas, nem para as pessoas. Mas precisamos, sim, de uma perfeita sintonia entre justa remuneração para as empresas e os preços razoáveis para a sociedade;, disse.
Segundo o ministro, o Brasil vive um momento de grandes mudanças e desafios. ;Novas tecnologias estão modificando o comportamento das pessoas e das corporações. Incorporar os conceitos dessa transição histórica, nos modelos de negócio, será vital para a sobrevivência das empresas;, ressaltou. ;Precisamos romper com paradigmas antiquados e proporcionar um novo tempo para o Brasil;, completou Albuquerque.
Ele citou que é necessário revitalizar setores estratégicos da economia. ;O mercado apresenta boas projeções para o setor de petróleo e gás. Observamos uma intensa movimentação de investidores, ávidos por novas oportunidade, a partir de um novo ambiente de negócios;, disse o ministro. ;Os leilões de blocos exploratórios realizados recentemente já demonstraram essa confiança;, acrescentou Albuquerque. De acordo com ele, o Brasil precisa ficar atento às transformações que ocorrem no mundo de novas tecnologias de exploração.
Sobre a questão ambiental, Albuquerque disse que estamos num cenário de clamor pela ;economia de baixo carbono;.;Enfatizo nossa atenção com o paradoxo: energia renovável versos combustível fóssil. Inicialmente, revela ressaltar que precisamos respeitar a identidade e a cultura das corporações, sem, contudo, torná-las obsoletas. O avanço das tecnologias são constatações inequívocas de que há avanços no setor para contribuir com a saúde do planeta;, afirmou.