Jornal Correio Braziliense

Economia

Taxas longas de juros recuam em linha com dólar, mas juro curto tem viés de alta

Os juros futuros de longo prazo mostram viés de baixa nesta terça-feira, 18, pressionados pela queda do dólar ante o real e no exterior. Já as taxas curtas têm viés de alta, apesar da sinalização para estabilidade da Selic no médio prazo contida na ata da reunião do Copom da semana passada. No documento, o Banco Central defende que o atual momento da economia recomenda estímulo através dos juros e também entende que o patamar vigente da taxa Selic gera esse efeito positivo sobre a demanda no Brasil. A avaliação consta do parágrafo 16 da ata da reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom). Além disso, o documento traz a avaliação de manter maior flexibilidade para condução da Selic e que essa flexibilidade "implica abster-se de fornecer indicações de próximos passos". Às 9h52 desta terça, o DI para janeiro de 2020 marcava 6,64%, de 6,60% no ajuste de segunda-feira, 17. O DI para janeiro de 2021 exibia 7,51%, de 7,47%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 exibia 8,78%, de 8,79% no ajuste de ontem. Já o DI para janeiro de 2025 exibia a 9,43%, de 9,44% no ajuste da véspera. No câmbio, o dólar à vista caía 0,09%, a R$ 3,8956. O dólar futuro de janeiro recuava 0,10%, a R$ 3,8960. Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 1,15% na segunda prévia de dezembro, na comparação com recuo de 0,35% em igual prévia de novembro. O resultado ficou praticamente o mesmo em relação à primeira prévia do índice deste mês, de -1,16%.