Os juros futuros operam em baixa na manhã desta quinta-feira, 13, dada a expectativa de Selic estável por longo período após o comunicado "dovish" do Comitê de Política Monetária do Banco Central.
O Copom confirmou nesta quarta-feira, 12, a expectativa unânime do mercado de manutenção da taxa Selic no piso histórico de 6,50% ao ano, pela sexta vez seguida, e no comunicado sinalizou que o juro básico não deve subir tão cedo.
Além da decisão de política monetária, o investidor precifica as fracas vendas no varejo de outubro e também aguarda pelo último leilão do ano do Tesouro, de LTN e NTN-F (11h30). Além disso, observa o humor misto no exterior, após as taxas médias e longas terem fechado a quarta-feira em queda firme e as curtas, com viés de baixa.
Ao abordar os riscos para seu cenário básico, o Copom voltou a listar os fatores principais, que atuam "em ambas as direções". Primeiro, o BC chamou a atenção para "o nível de ociosidade elevado" da economia, que "pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado". Neste caso específico, o comitê avaliou que "houve uma elevação do risco".
O BC voltou a citar que "uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas" e que "ajustes necessários na economia brasileira podem afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária".
Às 9h30 desta quinta-feira, o DI para janeiro de 2020 exibia 6,65%, na máxima, de 6,72% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2021 marcava a 7,66%, de 7,75%, enquanto o vencimento do DI para janeiro de 2023 estava em 9,03%, de 9,08% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 exibia 9,65%, de 9,68% no ajuste de ontem.