Segundo Juniac, realizar concessões indiscriminadamente, pensando em lucro acima de qualquer outra coisa, não resolverá os problemas enfrentados pela aviação, civil e comercial, como "num passe de mágica". A entidade tem defendido fortemente que tais medidas encareceram os serviços aos consumidores, elevam custos às empresas aéreas e, até então, não trouxeram números positivamente suficientes.
Para a IATA, há uma falha na estratégia, ao permitir concessões em aeroportos de todo o mundo, não diferente no Brasil. Dessa forma, clientes e empresários são prejudicados.
Juniac diz que, apesar da imensa importância em se investir em infraestrutura aeroportuária, a prioridade no Brasil deveria ser focar em questões regulatórias. Ele cita outros países da América Latina e diz que, se comparado, o país está à frente na questão. Exemplo disso é a paralisação na construção de um novo aeroporto na Cidade do México, o que é visto como "terrível" e "lamentável", uma vez que 30% das obras já estavam prontas.
*O jornalista viajou a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) - na sigla em inglês