O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% em setembro ante agosto, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). No terceiro trimestre, houve crescimento de 1,0% em relação ao segundo trimestre do ano.
"No terceiro trimestre, a economia continuou a crescer (1,0%) na comparação com o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. Esta é a sétima taxa positiva consecutiva desde o fim da recessão", apontou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.
O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas
Nacionais.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a atividade econômica teve elevação de 1,7% no terceiro trimestre de 2018. "Nesta comparação, todos os componentes do PIB, tanto pela ótica da oferta quanto pela ótica da demanda, apresentaram resultados positivos, à exceção da Construção", completou Considera.
Os destaques do PIB no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, foram as atividades agropecuária (4,2%), indústria da transformação (1,8%), produção de eletricidade (1,8%) e todos os componentes de Serviços.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias apresentou crescimento de 1,7% no terceiro trimestre de 2018 ante o mesmo trimestre em 2017. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve expansão de 7,7%, puxada pela incorporação das plataformas de petróleo ao cálculo dos investimentos. Enquanto o componente de Máquinas e equipamentos nacionais cresceu 16,8%, os equipamentos importados cresceram 45%.
As exportações subiram 3,2% no terceiro trimestre ante o mesmo trimestre em 2017, e as importações registraram crescimento de 14,6%. Em termos monetários, o PIB totalizou cerca de R$ 5,196 trilhões em valores correntes de janeiro a setembro.