A queda na tarifa de energia elétrica e o aumento mais brando no preço da gasolina arrefeceram a inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de novembro, informou nesta quarta-feira, 14, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,29% em novembro, após um avanço de 0,52% em outubro.
Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação menores, entre elas o grupo Transportes, que passou de alta de 1,43% em outubro para aumento de 0,33% em novembro. A gasolina subiu 0,44% em novembro, após registrar elevação de 4,68% em outubro.
Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Habitação (de 0,12% para -0,37%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,70% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,09% para 0,05%).
As principais contribuições para estes movimentos partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial, item de maior contribuição negativa para o IPC-10 do mês, passando de avanço de 0,06% em outubro para recuo de 2,54% em novembro; passeios e férias (de 2,64% para 1,00%); e alimentos para animais domésticos (de 0,93% para 0,17%).
Na direção oposta, as taxas foram mais altas nos grupos Alimentação (de 0,47% para 0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,45%), Vestuário (de 0,22% para 0,50%) e Comunicação (de 0,16% para 0,20%). Houve influência dos itens hortaliças e legumes (de 1,87% para 22,63%), perfume (de -0,01% para 1,10%), calçados (de -0,52% para 0,21%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,29% para 0,78%).