Os preços do etanol hidratado recuaram nos postos de 16 Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros nove Estados houve alta e no Amapá não foi feita avaliação.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve recuo de 0,81% no preço do etanol na semana passada, para R$ 2,951.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado baixou 0,25% sobre a semana anterior, de R$ 2,801 para R$ 2,794 o litro. No período de um mês os preços do combustível avançaram 4,18% nos postos paulistas.
Além de São Paulo, na comparação mensal os preços do etanol subiram em 14 Estados e no Distrito Federal e recuaram em dez unidades da federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação.
A maior alta mensal, de 10,22%, foi em Roraima. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 2,93% na comparação mensal. Goiás registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 5,31%, e o maior recuo mensal foi na Bahia, de 5,32%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,44 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,799 o litro, em Rio Grande do Sul.
São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,794 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos de Roraima, de R$ 4,085 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol mantiveram a vantagem econômica sobre os da gasolina em oito Estados brasileiros - Alagoas, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Alagoas a paridade está em 69,64%, em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 60,14% do preço da gasolina, em São Paulo por 62,76%, em Minas Gerais a 63,39% e em Goiás em 62,07%.
No Paraná a paridade está em 67,58%, na Paraíba em 68,69% e no Rio de Janeiro em 69,78%. Na média brasileira, a paridade é de 63,35% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 86,25% para o preço do etanol.