Pela terceira vez consecutiva, a produção industrial brasileira caiu 1,8% em setembro frente ao mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (1;/11),
O recuo de setembro foi o mais acentuado para o mês desde 2015, quando tombou 2,2%. Em relaxação ao mesmo mês de 2017, a retração foi de 2%, interrompendo uma trajetória de três altas consecutivas na comparação interanual.
Apesar da 3; queda consecutiva, a indústria avançou 2,7% no 3; trimestre, na comparação com o trimestre anterior. No segundo trimestre, a produção havia caído 2,7%, impactada pelas perdas de maio, quando tombou 10,9%. No mês, toda a economia foi prejudicada pela greve dos caminhoneiros.
No acumulado no ano, a produção industrial tem alta de 1,9%. Em 12 meses, de 2,7%, perdendo fôlego, já que marcou em 3,1% em agosto.
Dos 26 ramos de atividade pesquisado pelo IBGE, 16 recuaram em setembro. A queda foi puxada pelos pelos segmentos de veículos automotores (-5,1%), máquinas e equipamentos (-10,3%) e bebidas (-9,6%). Na contramão, metalurgia avançou 5,4%.
Entre as grandes categorias, a queda mais forte foi de bens de consumo duráveis (-5,5%), influenciada, em grande parte, pela menor produção de automóveis. Também houve recuo na produção de bens de capital (-1,3%), bens intermediários (-1,0%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,7%).