Os juros futuros abriram em leve alta, num movimento de ajuste após o rali dos últimos dias, mas desaceleraram e, nesta quarta-feira, 17, passaram a recuar junto com o dólar. O diretor de uma corretora, que não quer ser identificado, diz que o mercado precifica a declaração do candidato Jair Bolsonaro em entrevista ao SBT na terça-feira, 16, à noite, de que, caso saia vitorioso no segundo turno, o BC será independente de qualquer influencia política.
No exterior o dólar segue forte em meio a um movimento de realização de ganhos recentes nas bolsas na Europa e futuros de Nova York.
No radar estão a reunião de líderes europeus na Bélgica sobre o Brexit, como é conhecido o processo para a retirada do Reino Unido da União Europeia, e a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), ambos à tarde.
No período da manhã, os investidores repercutem ainda os resultados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de agosto, que subiu 0,47% na margem, acima da mediana das projeções do mercado (+0,25%), além do aumento da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de outubro para 1,43% (abaixo da mediana de 1,46%) ante alta de 1,20% em setembro.
Às 10h07, o DI para janeiro de 2020 marcava 7,49%, de 7,50% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 exibia 8,42%, de 8,45%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 recuava a 9,54%, de 9,63% no ajuste anterior. No câmbio, o dólar à vista caía 0,40%, a R$ 3,7073. O dólar futuro de novembro recuava 0,52%, a R$ 3,7105.