A BRF divulgou nota à imprensa sobre as investigações da Operação Trapaça, realizada pela Polícia Federal, que indiciou 43 pessoas, entre elas o empresário Abílio Diniz e o ex-diretor-presidente global Pedro de Faria. A BRF decidiu afastar preventivamente todos os funcionários citados no relatório da PF "até o esclarecimento dos fatos".
"É interesse máximo da administração da BRF que os fatos relacionados às investigações das autoridades sejam esclarecidos em toda a sua profundidade e extensão, uma vez que a empresa tem como princípio tolerância zero com qualquer tipo de conduta indevida", diz a empresa na nota.
A companhia ressalta ainda que mantém conversas "de forma ampla e transparente" com os investigadores e que vai continuar com as iniciativas internas lideradas pelo Comitê Independente de Investigação. "A Companhia entende que este processo de cooperação constante com as autoridades fortalece e consolida as mudanças e aprimoramentos que a empresa implementou em seus processos e regramentos internos, com o objetivo de garantir os mais elevados padrões de segurança, integridade e qualidade", completa a BRF.
Mais cedo, Diniz também se pronunciou por meio de nota, afirmando que não existem, no documento, "elementos que demonstrem irregularidades" atribuídas a ele.
"Abilio Diniz não cometeu nenhuma irregularidade como Presidente do Conselho de Administração da BRF. No relatório apresentado pela Polícia Federal, não existem elementos que demonstrem irregularidades cometidas por Abilio Diniz", informa a nota divulgada pela assessoria do empresário.