Após ter fechado a semana passada com alta acumulada de 5,32% - a maior desde abril passado -, o Ibovespa abriu o pregão desta segunda-feira, 24, corrigindo o preço dos ativos. Ainda assim, o índice à vista segue se mantendo no nível dos 79 mil pontos.
Internamente, segue a cautela natural do período eleitoral e, no exterior, voltam à baila os temores sobre possível recrudescimento das disputas comerciais protagonizadas pelos Estados Unidos contra outros países, em especial, a China.
Às 10h44, o Ibovespa tinha queda de 0,29%, aos 79.212,79 pontos. Entre as blue chips, os papéis de Petrobras PN e ON eram os únicos em alta em linha com forte avanço dos contratos futuros de petróleo no mercado internacional e notícias corporativas.
A contagem regressiva para o primeiro turno das eleições, dia 7 de outubro, com os investidores de olho nos resultados das novas pesquisas de intenção de voto, podem ser traduzidos em cautela para as compras.
Nesta segunda à noite o Ibope divulga novos dados sobre a posição dos presidenciáveis na corrida pelo Palácio do Planalto.
Ao mesmo tempo, no cenário internacional, apesar de o clima seguir positivo com commodities em alta, pesam sobre os ativos do mercado financeiro questões da guerra comercial, notam analistas da LCA em relatório.
Nesta segunda, inclusive, entra em vigor a nova rodada de sobretaxa nos produtos chineses importados pelos americanos. Nesse contexto, Pequim critica publicamente o suposto unilateralismo e protecionismo de Washington.
No horário acima, as cotações dos contratos futuros de petróleo tinham forte alta, entre 2,2% (Brent) e 1,7% (WTI), em prosseguimento ao movimento que teve início após reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, como a Rússia, terem reafirmado o compromisso de controlar a oferta do produto. Já o minério de ferro chegou estável (0,00%) no porto de Qingdao, na China.