O presidente da entidade que representa as empresas distribuidoras de combustíveis, a Plural, Leonardo Gadotti classificou como perigosa as tentativas do governo de controlar os preços dos combustíveis.
Ele criticou, principalmente, o programa de subvenção do óleo diesel e a regulamentação que está em consulta pública na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que obriga os agentes de mercado a divulgar os componentes de formação dos seus preços.
"Não se atrai investimentos através de fórmulas de preços e intervenção. Isso afugenta investidores e são anos que se passam para corrigirmos. É um perigo, que só atrapalha o Brasil", disse o presidente da Plural, durante evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ele entende que "a solução é deixar os preços flutuarem livremente". A Plural projeta que o mercado de combustíveis crescerá 2,2% ao ano nos próximos dez anos.
A conselheira independente do Cade Cristiane Schimidt defendeu a flutuação dos preços conforme as oscilações internacionais num intervalo de 3 a 4 meses, a partir de uma média móvel.