O Banco do Brasil anunciou, na manhã desta quarta-feira (4/7), o Plano Safra 2018/2019, que vai destinar R$ 103 bilhões em recursos para o financiamento da produção rural e pecuária. O evento contou com a presidente da República, Michel Temer, que destacou o desempenho da agricultura nos últimos anos.
Do montante total, R$ 11,5 bilhões serão direcionados para empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas. O financiamento contará com R$ 72,8 bilhões em operações de custeio e comercialização, enquanto R$ 18,7 bilhões vão para créditos de investimentos agropecuários.
De acordo com o líder do Executivo, o setor é um ;verdadeiro orgulho para o país;. ;É uma alegria prestigiar a agricultura e pecuária brasileira;, disse o emedebista. Temer ressaltou ainda que os resultados positivos da economia são frutos do diálogo, e comentou a queda da inflação e melhor gerência das estatais ;Isso foi fruto do diálogo que implantamos no nosso governo e deu resultado. Diálogo com a sociedade, Congresso, com os produtores, porque também, ao lado do diálogo, firmamos a tese da responsabilidade fiscal ao lado da responsabilidade social;, completou.
Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, destacou que o setor agrícola foi o indutor da retomada do crescimento econômico em 2017 e está contribuindo fortemente para a atividade de 2018. ;Precisamos reconhecer o papel das instituições financeiras para o sucesso desse setor;, disse. O ministro da Fazenda também elogiou a atuação do Banco do Brasil. ;O banco teve 20% de crescimento na oferta de crédito, e nunca contou com aporte de recursos do Tesouro;, enalteceu.
O presidente da estatal, Paulo Roberto Caffarelli, afirmou que a história da instituição se confunde com o desenvolvimento da agricultura e pecuária. ;O Banco do Brasil tem, hoje, carteira de crédito de R$ 775 bilhões, das quais 30% são direcionadas inteiramente ao nosso agronegócio. Um volume de 60% de todo o crédito do agronegócio brasileiro é feito no banco;, ressaltou.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse que gostou do resultado do Plano Safra, porque, ;pela primeira vez;, os envolvidos não precisaram ir ao presidente da República para que ele mediasse o que fazer.