Economia

Ainda é cedo para avaliar impacto da greve na economia, diz BNDES

Dyogo Oliveira minimiza impacto durante lançamento de novo fundo para infraestrutura

Rosana Hessel - Enviada Especial
postado em 30/05/2018 16:33
O presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira

O presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, acredita que ainda é cedo para avaliar o impacto da greve dos caminhoneiros na economia. ;Nâo dá para para dizer que não haverá impacto e o tamanho disso é difícil prever com a falta de dados. Isso poderá ser observado nas próximas semanas com os dados que vão surgir;, afirmou o ex-ministro do Planejamento nesta quarta-feira (30/05), durante o lançamento de um fundo de crédito de infraestrutura em parceira com o Banco de Interamericano de Investimentos (BID), denominado B2 Infra.

O novo fundo terá US$ 1,5 bilhão, sendo que 30% dos recursos virão do BNDES e 10%, do BID Invest, braço privado do do BID, e o restante, será captado junto ao setor privado. O objetivo é que o B2 Infra é se tornar um instrumento para investimentos nos setores de transporte e saneamento, principalmente. Dentro de 60 dias, as duas instituições anunciarão a estrutura do fundo e a previsão é que ele comece a operar no segundo semestre.

Os recursos, segundo Oliveira, fazem parte dos R$ 5 bilhões anunciados ontem que o banco destinou especificamente para aplicar em fundos de infraestrutura neste ano. O presidente do BNDES participa do Fórum de Investimentos Brasil 2018, evento organizado pelo governo federal em parceria com a ApexBrasil e BID, iniciado ontem e que termina hoje.

De acordo com os organizadores, 2,5 mil pessoas foram inscritas e cerca de 1,5 mil participaram nos dois dias do evento. O público menor, segundo alguns participantes, é reflexo do caos na cidade que ainda não normalizou o abastecimento nos postos de combustíveis e, por conta disso, muitas pessoas estão tendo dificuldade para chegar ao local.

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