Jornal Correio Braziliense

Economia

Ao menos 15 aeroportos foram reabastecidos e 56% das rodovias são liberadas

Os 56% pontos de aglomeração liberados correspondem a 742 liberações de vias. Esse número também revela um total de 386 escoltas

[FOTO1]

Cerca de 15 aeroportos brasileiros já foram reabastecidos e um total de 56% dos pontos de aglomeração nas rodovias federais já foram liberadas, de acordo com balanço revelado pelo Ministério da Defesa, pelo Chefe de Estado Maior, Almirante Ademir Sobrinho, e pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Renato Antônio Borges Dias.

Os 56% pontos de aglomeração liberados correspondem a 742 liberações de vias. Esse número também revela um total de 386 escoltas. Foram apresentados os 15 aeroportos já reabastecidos, sendo eles: o de Recife, Viracopos, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Confins, Guarulhos, Curitiba, Congonhas, Fortaleza, Salvador, Santos Dumont, Vitória, Manaus e Cuiabá.

Questionado quanto ao número flutuante de liberação de rodovias e bloqueio de caminhoneiros, o diretor-geral da PRF, Renato Dinas, explicou o caso: "É (um número) muito dinâmico, pode ter uma tentativa de bloqueio e a PRF registra isso. Por isso que a tendência é aumentar, mas aumentam também as liberações". "Isso é registrado no mesmo relatório, porque estamos centrados no ministério da defesa, todas as informações são concentradas aqui porque o nosso planejamento sai do ministério agora", completa Dias.

"Tem combustível para todo mundo? Não, somente para os órgãos específicos. Temos como prioridades manter desbloqueadas as principais bases de abastecimento de combustíveis, querosene (QAV) para os principais aeroportos, diesel para serviços essenciais, insumos para sistema de saúde, e estabelecer o fluxo de abastecimento de alimentos e rações para criadouros", afirma o chefe de Estado Maior, Ademir Sobrinho.

O Almirante também explica a flutuação do número de aglomerações: "Essa flutuação ocorre em menor número no almoço e de madrugada, e aumenta no fim da tarde", analisa Sobrinho.

Quanto ao prazo de duração da operação, o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, revela lidar com a data-limite da Garantia da Lei e da Ordem. "O prazo é uma consequência, é melhor trabalharmos com os dados e entregamos resultados. Temos um prazo de duração da garantia de lei e da ordem que vai até 4 de junho, e é o único em que podemos confiar. Com relação ao uso de força, é sempre lidado de forma crescente e gradual", explica ministro.

Além disso, a prioridade das operações, apesar do dito por Sobrinho, é o diesel. "O diesel é essencial, porque ele é o motor do transporte ; ele e o caminhoneiro. Aí o fluxo volta em uma semana, dez dias, todo o abastecimento do país", analisa o Almirante Ademir Sobrinho.

A locomoção, de acordo com o ministro da defesa, está garantida. "A ida e vinda está garantida, os postos estão funcionando, as mercadorias estão circulando", analisa ministro. "Íamos falar da parte cheia do copo, e o nosso entendimento é que estão atendidos os 100% das necessidades", completa.