Manifestantes que participam do protesto dos caminhoneiros conta o alto preço do óleo diesel se concentram, desde as 9h30 desta quarta-feira (23/5) em frente ao terminal base da Petrobras em Brasília, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Este é o terceiro dia de manifestação, que ocorre, praticamente, em todo o país.
Eles tentam impedir a saída de caminhões de abastecimento. São cerca de 30 caminhoneiros, que gritaram palavras de ordem e seguram uma faixa com os dizeres: ;Aviso aos tanqueiros: se sair pra entrega, vamos quebrar;. Do local, saem caminhões-tanque que distribuem combustível para os postos do Distrito Federal e do Entorno.
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"Estamos em um movimento pacífico, mas nenhum caminhão pode sair abastecido daqui. Vamos apedrejar se isso acontecer, e a responsabilidade será do motorista", afirmou Kleiber Gomes, 40 anos, organizador do movimento. "Os brasileiros estão satisfeitos com o preço que pagam nos postos de combustível? Se não, se juntem a nós", acrescentou outro participante.
Segundo alguns membros do protesto, a manifestação deve prosseguir até de madrugada. "Tivemos a informação de que as empresas de ônibus estão negociando com a Petrobras para abastecer os caminhões à noite. Ficaremos aqui até de madrugada", afirmou o caminhoneiro Hildo Moura, 51 anos.
*Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende