O governo federal atingiu um endividamento de R$ 3,582 trilhões em fevereiro, o que corresponde uma alta de 1,53% em relação ao mês anterior. O Plano Anual de Financiamento (PAF) espera que a dívida pública federal fique entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões ao término de 2018. Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional na manhã desta segunda-feira (26/3).
A dívida interna subiu 1,5%, alcançando R$ 3,456 trilhões, enquanto a externa subiu 2,23%, a R$ 125,59 bilhões. Em fevereiro, a participação dos investidores estrangeiros na dívida interna caiu de 12,39% para 12,41%.
Os títulos prefixados são compõem a maior parte do volume, com 34,33% do total. A participação aumentou em fevereiro na comparação com janeiro, quando estava em 33,8%. Já os títulos atrelados às taxas flutuantes, como a Selic, terminaram o mês em 32,38%, frente os 32,43% de janeiro.
Os títulos indexados à inflação caíram de 30,17% para 29,66% no período. Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio somaram alta de 2,66% no mesmo intervalo de tempo, atingindo R$ 91,8 bilhões.
Os maiores detentores da dívida pública interna são os fundos de investimentos, com R$ 945 bilhões (27,35%), os fundos de previdência, que atingiram R$ 844 bilhões (24,4%) e as instituições financeiras, que somaram R$ 759 bilhões em participação (21,9%).