Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), faltava trabalho para 26,4 milhões de brasileiros no quarto trimestre de 2017. O número de subutilizados caiu 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, mas ainda está acima de 22,2%, que foi calculado no mesmo período de 2016.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua trimestral que foi divulgada na manhã desta sexta (23/2). Os subutilizados são desempregados que procuraram empregos últimos 30 dias; ;desalentados;, que são aqueles que poderiam trabalhar mas não estão procurando ou não podem assumir vaga no momento; e subocupado, que trabalha menos de 40 horas semanais.
No último trimestre de 2017, a taxa de desocupação do país ficou em 11,8%, após reduzir 0,6 ponto percentual em relação aos três meses anterior. O Nordeste é a região que apresenta o maior índice (13,8%), apesar da queda de um ponto percentual no período. As unidades da federação que apresentaram as maiores taxas foram Amapá (18,8%), Pernambuco (16,8%), Alagoas (15,5%), Rio de Janeiro (15,1%) e Bahia (15%).
Já os melhores índices foram observados em Santa Catarina (6,3%), Mato Grosso do Sul (7,3%), Mato Grosso (7,3%), Rondônia (7,6%) e Rio Grande do Sul (8%).
Foi a primeira vez que a Pnad divulga os dados sobre desalento. O contingente no quarto trimestre foi de 4,3 milhões, considerado o maior desde 2012. Quase 60% do grupo é do Nordeste. Bahia (663 mil) e Maranhão (410 mil) são as principais unidades com o número de desalentados.