A Companhia Energética Sinop, consórcio formado pelo grupo francês EDF, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e a Eletronorte, havia solicitado à Aneel o deslocamento do cronograma de implantação da usina em 12 meses e o reconhecimento de 21 meses de isenção de responsabilidade pelo atraso na construção da obra.
Na decisão, a Aneel acatou a argumentação da concessionária de que a obra atrasou porque a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso demorou a emitir as autorizações para retirada de vegetação e rochas. Essa retirada possibilitaria o desvio do Rio Teles Pires para encher o reservatório. Segundo a Aneel, a demora na expedição não foi responsabilidade da companhia, que, portanto, não deveria ser punida com a aplicação de penalidades.
Licitada em 2013, a usina localiza-se nos municípios de Cláudia e Itaúba. Quando terminada, a Hidrelétrica de Sinop terá potência instalada de 408 megawatts (MW), podendo atender ao consumo de cerca de 1,6 milhão de pessoas.