A notícia era esperada desde o fim do ano passado, quando houve o . Às 12h30, a B3 estava em 79.038 pontos, com recuo de 0,41%. O dólar era negociado com queda de 0,34%, cotado a R$ 3,22 para a venda.
Em nota, a agência informou que que há grande incerteza relacionada à próxima eleição no país e criticou o ;ritmo mais lento do que o esperado; nas reformas estruturais para melhorar o quadro fiscal do país. ;Apesar de vários avanços políticos por parte do governo Michel Temer, o país teve um progresso mais lento do que o esperado ao implementar uma legislação significativa para corrigir os problemas fiscais e o aumento dos níveis da dívida de maneira oportuna;, destacou o comunicado. Agora, o Brasil agora está classificado no mesmo nível de países como Bangladesh e República Dominicana.
Lisa Schineller, diretora de ratings soberanos da S, e mais dois executivos da agência concederam uma entrevista pela internet hoje às 13h (horário de Brasília) para detalharem os motivos do novo rebaixamento. A executiva fez elogios rasgados ao Banco Central e sua credibilidade junto ao mercado por conseguir deixar a inflação, pela primeira vez, abaixo do piso da meta, de 3%. ;Um dos pontos de credibilidade é a política monetária;, afirmou ela destacando como um dos principais pontos positivos da análise feita pela agência.
A executiva demonstrou preocupação com os escândalos de corrupção envolvendo integrantes do Congresso e do governo e reforçou os motivos apontados na nota para o rebaixamento. Ela destacou que, mesmo se houver a reforma da Previdência, ainda há muitos riscos fiscais envolvidos para que esse nota seja revertida ainda neste ano, como o descumprimento da regra de ouro. ;Acreditamos que será muito difícil aprovar (a reforma da Previdência) neste ano;, disse ela, citando as dificuldades no ano passado, com os vários adiamentos da votação no ano passado, quando não houve o cenário de incertezas políticas em relação às eleições. ;Outras medidas para melhorar o equilíbrio fiscal precisam ser implementadas;, afirmou.
A executiva demonstrou preocupação com os escândalos de corrupção envolvendo integrantes do Congresso e do governo e reforçou os motivos apontados na nota para o rebaixamento. Ela destacou que, mesmo se houver a reforma da Previdência, ainda há muitos riscos fiscais envolvidos para que esse nota seja revertida ainda neste ano, como o descumprimento da regra de ouro. ;Acreditamos que será muito difícil aprovar (a reforma da Previdência) neste ano;, disse ela, citando as dificuldades no ano passado, com os vários adiamentos da votação no ano passado, quando não houve o cenário de incertezas políticas em relação às eleições. ;Outras medidas para melhorar o equilíbrio fiscal precisam ser implementadas;, afirmou.
A S foi a primeira agência a conceder o grau de investimento para o Brasil, em 2007, e, em 2015, também foi a primeira a retirar a mesma nota. O país perdeu o selo de bom pagador em setembro de 2015 e foi rebaixado pela segunda vez pela agência no início de 2016. As notas das demais agências norte-americanas, Moody;s e Fitch Ratings, estão a dois degraus abaixo do grau de investimento e a expectativa é que elas façam o mesmo que a S.