A dona de casa Maria José Vieira, 59, também está contente com o alívio no bolso. ;Antes eu deixava muita coisa da minha lista de fora. Algumas mercadorias estavam sempre muito caras em todos os mercados em que eu pesquisava;, disse. ;Hoje em dia, voltei a consumi-las. Mas, claro, sempre de acordo com o orçamento para as compras. Não dá para pegar tudo que estiver nas gôndolas, nem em épocas de preços mais acessíveis;, acrescentou.
Segundo Thadeu Filho, a projeção é de que os valores dos produtos se mantenham estáveis em 2018, acompanhando a tendência do segundo semestre deste ano. ;O consumo das famílias deve subir no próximo ano, o que pode levar a uma leve alta dos preços, em torno de 1,5%;, explicou. ;Mas essa percentagem está na margem do esperado;, afirmou.
Apesar do otimismo dos consumidores em relação à queda de preços e da expectativa de um cenário similar no ano que vem, alguns itens registraram aumento em comparação com os apurados na semana passada. Segundo pesquisa realizada pelo Correio, produtos como leite, arroz e maçã tiveram alta. Enquanto a fruta está 75% mais cara, os valores do leite e do arroz subiram 20% e 15%, respectivamente.
* Estagiária sob supervisão de Simone Kafruni