Os dois resultados mostram que, no curtíssimo prazo, as vendas no comércio seguem instáveis. O reflexo de um consumo das famílias ainda resiliente. Já a base em 12 meses mostra que, no longo prazo, a tendência é de reversão do volume de vendas. Com a desaceleração da inflação e dos juros, a perspectiva é que, aos poucos, a demanda retome com mais força. O consequente efeito disso tende a dar mais otimismo para os varejistas voltarem a gerar empregos.
Melhora esperada em 2018
[SAIBAMAIS]A consequência dessa trajetória da atividade econômica é o aumento da ocupação e da massa de rendimentos disponível para consumo. No entanto, esse é um cenário que deve ser melhor observado somente em 2018, quando espera-se que a economia volte a apresentar um ritmo de crescimento mais consistente, segundo previsões de analistas do mercado financeiro.
O recuo em outubro é reflexo de uma queda disseminada entre as atividades do varejo. As vendas caíram em cinco dos oito segmentos pesquisados de setembro para outubro. Os maiores recuos foram em: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,5%); tecidos, vestuário e calçados (-2,7%); e móveis e eletrodomésticos (-2,3%).