(GLP). A estatal reavaliou a metodologia que vem sendo aplicada desde junho deste ano, porque há uma ;alta volatilidade nos preços;. De lá para cá, o reajuste no preço chega a 59%.
A metodologia adotada até então faz a correção mensal do valor de acordo com a cotação internacional do petróleo. O último aumento ocorreu nesta terça (5/12) de 8,9%.
Segundo a Petrobras, a forte alta nos preços decorre do inverno na Europa, elevando os índices no mercado internacional. ;Desta forma, a correção aplicada esta semana foi a última realizada com base na regra vigente;, comunicou em nota.
A nova metodologia ainda não foi completamente definida, mas a Petrobras informou que continuará tendo os preços do GLP no mercado internacional como referência. ;Esta revisão se aplicará exclusivamente ao GLP de uso residencial, comercializado em botijões de 13kg, e não terá reflexo sobre os demais derivados comercializados pela Petrobras;, publicou.
De acordo com a estatal, ela responde por 25% do valor final do preço do botijão de gás para residência. Outros 20% são tributos e o restante é composto por distribuição e revenda.
De janeiro de 2003 a agosto de 2015, a companhia não realizou reajustes no valor repassado às distribuidoras. Mas, mesmo assim, houve uma alta de 56% no período. De agosto de 2015 a dezembro de 2016, a estatal aplicou um aumento de 15%. ;Ou seja, em cerca de 12 anos, a companhia realizou um ajuste de 15% no preço do GLP residencial nas vendas às distribuidoras;.