;No Rio de Janeiro, a gente tem uma estrutura mais madura, mais conhecida e trabalhada;, disse. ;Não faltam oportunidades de trabalhar em infraestrutura e em investir na dinamização desse mercado;, acrescentou.
A gerente da Firjan destacou que é comum atribuir a produção da Bacia de Santos ao estado de São Paulo, onde fica o município de Santos. No entanto, os campos mais produtivos da bacia ficam na costa fluminense, e a produção do pré-sal na Bacia de Santos já responde por 64% do gás produzido no estado do Rio.
A participação fluminense no setor deve crescer, segundo previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da instituição disse que o Rio de Janeiro aumentará de 47% para 56% sua participação na oferta potencial de gás natural entre 2016 e 2026, período em que o total nacional deve aumentar de 47 milhões de metros cúbicos por dia para 75 milhões de metros cúbicos por dia.
Sobre a produção nacional de petróleo, a EPE prevê que 2017 termine com um patamar de 2,7 milhões de barris diários. Em 2026, a produção deve chegar a 5,2 milhões de barris por dia, gerando para o país uma receita de R$ 40 bilhões em royalties e R$ 20 bilhões em participações especiais. A projeção leva em conta um valor de US$ 80 por barril de petróleo e US$ 1 cotado a R$ 3,77.