O Indicador de Clima Econômico (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 26,6 pontos de julho a outubro deste ano no país. Com a alta, o índice chegou a 91,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A pesquisa é feita em vários países, em parceria com o instituto alemão Ifo, e é feita com base em entrevistas a especialistas em economia de cada país.
Os especialistas estão muito otimistas em relação ao futuro, já que o Indicador de Expectativas atingiu, em outubro, 191,3 pontos. Apesar disso, as avaliações em relação ao presente, medidas pelo Indicador da Situação Atual, continuam baixas (26,1 pontos).
Os principais problemas apontados pelos especialistas no país são a infraestrutura inadequada e a corrupção, seguidos pela demanda insuficiente, pela falta de competitividade internacional e pelas barreiras legais e administrativas para os investidores.
Mesmo com a alta do ICE em outubro, o Brasil continuou ocupando a sétima colocação entre os 11 principais países latino-americanos analisados na pesquisa. A liderança da região passou a ser da Argentina (145,2 pontos), seguida pelo Peru (126,1 pontos). A lanterna do ranking de 11 países continua com a Venezuela, que tem apenas 15,5 pontos. A média da América Latina é de 99,1 pontos.
Na comparação com os Brics, o Brasil está melhor apenas que a África do Sul, que tem um ICE de 59,1 pontos. A Índia tem 113,8 pontos, a China, 106,8 pontos e a Rússia, 99,6 pontos.
Outras economias importantes apresentaram os seguintes resultados: Alemanha (153,5 pontos), França (130,3 pontos), União Europeia (127,8 pontos), Estados Unidos (125,7 pontos), Japão (123,9 pontos) e Reino Unido (68,2 pontos).