Segundo ele, se não for aprovada agora, outras medidas terão que ser tomadas, entre elas, a suspensão do abono salarial. Caso contrário, em alguns anos o percentual de gastos com os benefícios previdenciários será cada vez maior no orçamento, ;tornando o governo inadministrável.;
;Mais de 70% do total [de despesas] são definidas pela constituição. Teremos que enfrentar, portanto, medidas constitucionais. O importante é que todos tenham a garantia que vão receber;, declarou. O chefe da pasta afirmou ainda que se a reforma da Previdência não for feita agora, deverá ser feita pelo próximo governo.
Meirelles disse ainda que o Brasil precisa focar na geração de empregos. ;O país não pode conviver com a despesa pública enorme, o estado cada vez maior, pagando cada vez mais benefícios e, por outro lado, treze milhões de desempregados. Isso não é aceitável;, alegou.
Crescimento
O chefe da Fazenda disse que o país está ;de fato; numa trajetória de crescimento e pode apresentar uma expansão superior aos 3% no ano de 2018. ;Criação do emprego já é positiva pelo sexto mês seguido. Nós já temos a criação de mais de 1 milhão de novas vagas no país este ano;, enalteceu.
Ele afirmou que, com inflação baixa o poder de compra das pessoas aumenta, colaborando para o processo de recuperação. ;O importante é que a reforma trabalhista foi aprovada, a taxa de juros de longo prazo (TLP) foi aprovada, o cadastro positivo está em andamento, em discussão e votação, e o Brasil, já resumiu uma trajetória de crescimento sustentável e sólida;, apontou.
Refis
O ministro da Fazenda destacou que a Medida Provisória do Refis, que trata da regularização tributária de empresas devedoras, deve ser sancionada pelo presidente da República nos próximos dois dias. A pasta enviou para o Palácio do Planalto sugestões de vetos que, segundo Meirelles, estão em ;detalhamento;. ;Esperamos rapidamente, dentro dos próximos dois dias;, alegou.