A Bovespa abriu sem uma direção clara nesta quarta-feira (4/10). Na máxima, marcou uma alta de 0,13% aos 76.861 pontos. Logo depois, passou a experimentar uma sequência de mínimas. O início predominantemente em baixa é uma realização de lucros após a alta histórica da terça-feira (3/10) quando o indicador fechou aos 76.762 pontos, novo recorde, com variação positiva de 3,23%.
[SAIBAMAIS]Ainda que o comportamento da renda variável no exterior não favoreça uma nova alta, os mercados de juros futuros e de câmbio sinalizam que o dia poderá ser positivo para os ativos domésticos. Pela quinta sessão seguida, o dólar perde valor em relação ao real e pressiona os juros futuros, que têm viés de baixa.
Pouco antes do fechamento deste texto, a moeda americana desacelerou o ritmo de queda, uma vez que o nível de preço ao redor de R$ 3,13 registrado na mínima mais cedo atraiu um movimento de zeragem de posições vendidas. "Após quatro dias de baixas, os vendidos em câmbio na última semana reduzem posições, apoiando uma correção técnica", afirma o operador da corretora H Commcor, Cleber Alessie Machado Neto.
Internamente, os investidores ainda assimilam a emissão do Tesouro Nacional na terça-feira. Um profissional de renda variável ressaltou que a operação foi uma mera rolagem de dívida
Os analistas da corretora Elite viram importância maior: "A emissão mostra uma melhora clara na ;recepção; de Brasil pelos investidores." Assim, há uma expectativa de que emissores corporativos venham anunciar novas operações.
Às 10h26, o Ibovespa recuava 0,20% aos 76.607,37 pontos. Na mínima, chegou a 76.501 pontos (-0,34%). O contrato futuro do S recuava 0,10%.