[SAIBAMAIS]Em valores absolutos, o avanço da ocupação nesse período de três meses representa uma criação de 153 mil postos formais. O resultado contribuiu para que a toda a população ocupada atingisse o patamar de 91,06 milhões ao fim do trimestre encerrado em agosto. Em relação ao período entre março e maio, esse número de pessoas exercendo alguma atividade laboral representou um crescimento de 1,5%. É a maior alta nessa base comparativa da série histórica.
O aumento da população ocupada também foi puxado pela informalidade. É um cenário característico que já vinha sendo observado em trimestres anteriores da pesquisa, e continuou no período encerrado em agosto. O contingente dos trabalhadores sem carteira assinada e dos conta próprias subiu 2,7% e 2,1%, respectivamente, em comparação ao trimestre imediatamente anterior.
Com o aumento do número de pessoas trabalhando, a população desocupada, ou seja, composta por pessoas à procura de emprego, caiu 4,8% em relação ao trimestre entre abril e maio. É a primeira queda na margem desde o trimestre encerrado em novembro de 2014. Em números absolutos, isso significa que o número de desempregados recuou de 13,77 milhões para 13,11 milhões.
A diminuição na fileira de desempregados colocou a taxa de desocupação em um patamar de 12,6%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, representa uma redução de 0,7 ponto percentual.