[SAIBAMAIS]Em 2016, a balança registrou saldo histórico de R$ 47,7 bilhões, mas o montante foi alcançado principalmente por conta de queda nas importações, o que não se repetiu em 2017. "O recorde no saldo comercial de 2016 foi alcançado com queda de importação, este ano não", afirmou.
Ele ressaltou o crescimento disseminado nas exportações no ano por produto - com aumento nas vendas de básicos (25,8%), semimanufaturados (14,2%) e manufaturado (10,4%) - e para vários destinos, principalmente China, EUA e Argentina. Em agosto, também houve crescimento nas três categorias na comparação com o mesmo mês de 2016. Os básicos cresceram 24,2%, manufaturados 9,7% e semimanufaturados 3,4%.
Pelo lado das importações, em agosto foi registrado o primeiro crescimento nas compras de bens de capital desde junho de 2016, uma alta de 6,6%. Para Brandão, ainda é prematuro dizer que isso demonstra a recuperação da atividade econômica. "Temos que esperar alguns meses para confirmar, mas é uma boa notícia", afirmou.
Brandão destacou o crescimento da balança de petróleo e derivados, que, de janeiro a agosto, registrou superávit e US$ 4,043 bilhões, resultado de um crescimento na produção de 10,4% e melhora nos preços. Será o segundo ano na história que a venda de petróleo e derivados ultrapassa a compra. Ele também destacou os aumentos nas vendas de carne in natura (8,6% no ano).
Ano
Apesar dos bons resultados, o governo manteve a estimativa de saldo para este ano em US$ 60 bilhões. Brandão disse esperar uma trajetória crescente nos próximos meses, com novos recordes mensais.