De acordo com o parecer, a legislação em vigor permite que os estados tenham regras próprias de previdência em questões específicas. O texto cita ainda que os graves problemas da área de Segurança Pública no Rio, com notórios dados alarmantes quanto à mortalidade de agentes de segurança pública, justificam a criação de regras específicas sobre a concessão de pensão por morte, especialmente quando esta ocorre no exercício da função.
A AGU também alega que a despesa gerada por esse item específico tem impacto orçamentário praticamente irrelevante, representando apenas 0,075% do valor global das medidas de ajustes necessárias para o equilíbrio financeiro do estado do Rio.
O parecer favorável emitido pela AGU era o último entrave burocrático à homologação do plano recuperação fiscal do Rio. Também ontem, durante evento na capital fluminense, o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, disse que o acordo será assinado até a próxima quarta-feira (6/9).
O governo do Rio formalizou o pedido de recuperação fiscal junto ao Ministério da Fazenda no dia 31 de julho. Após a homologação do acordo, a dívida do Rio com a União ficará suspensa por três anos, prorrogável por mais três. Durante esse período, o estado poderá contrair novos empréstimos.