Jornal Correio Braziliense

Economia

Conheça histórias de trainees e ex-trainees

Trainees contam como têm sido a experiência de trabalhar em grandes empresas e falam sobre o intenso processo seletivo

Para fazer carreira

Trainee do Itaú há sete meses, Laura Pinheiro Lopes, 22, encara a experiência como oportunidade única. ;Sou desafiada o tempo todo e incentivada a ter autonomia. Tem muita pressão porque a gente tem que entregar os processos, mas vejo tudo isso como algo muito bom;, conta ela, que se formou em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim de 2016. ;Eu queria muito trabalhar em banco, conhecia algumas pessoas que tinham feito isso e falavam muito bem, então decidi que queria ser trainee em um;, lembra. Ela enfrentou cinco meses de processo seletivo e cinco etapas e considera a última a mais desafiadora. ;Na entrevista pessoal com os executivos, fiquei muito nervosa, eu não sabia muito bem como iria ser;, diz. Laura quer fazer carreira no banco e acredita que esse foi um bom começo. ;A gente recebe muito treinamento, aprende a identificar os próprios pontos fracos e fortes, tem contato com diversas pessoas e áreas. Essa oportunidade fez com que eu tivesse muito mais certeza da minha decisão de seguir essa carreira.;


Treinamento diferenciado

Formado em administração pela UnB e trainee da companhia de bebidas Ambev há oito meses, Matheus Santana, 22 anos, queria um modelo de carreira em que pudesse crescer de acordo com os resultados e enxergou nos programas de trainee uma forma de alcançar esse objetivo. ;Na minha experiência, estou podendo conhecer a empresa como um todo, entender cada área, como pensa a liderança da empresa e quais são as expectativas voltadas para as equipes;, destaca. ;Passei por diversas cidades do país, como Uberlândia, Salvador e São Paulo e, neste mês, vou participar de um treinamento nos Estados Unidos com a administração global. O contato com as pessoas de variados cargos da empresa é algo que realmente não tem preço;, diz.

Em busca de dinamismo

A concorrência dos processos de trainee assustou Priscilla Paula Seixas, 25, mas não a desanimou. ;O processo foi bem difícil, eram 12 mil candidatos, foi uma disputa bem acirrada e a cada fase você só sabia que tinha ido bem quando passava para a próxima. A dinâmica de grupo também foi complicada porque era preciso se destacar e ao mesmo tempo trabalhar em equipe;, lembra a trainee do banco Santander há oito meses. A engenheira aeroespacial, graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 2016, decidiu passar por processos seletivos do tipo porque viu que o perfil dela se encaixava com esse tipo de vaga. ;Quando me formei e comecei a trabalhar, vi muitas restrições. Eu queria algo mais dinâmico e percebi que as oportunidades de trainee ofereciam isso;, conta. Para ela, a experiência tem sido ótima. ;Está sendo melhor do que eu imaginava. Estou na terceira área de rotação e conheci diferentes setores e pessoas;, relata.