[SAIBAMAIS]"E isso se faz votando", afirmou o ministro, ressaltando que espera que nesta terça a Câmara finalmente vote o projeto de recuperação fiscal dos Estados e também a urgência da reforma trabalhista.
Imbassahy reforçou o discurso que tem sido feito pelo presidente Michel Temer e disse que o envolvimento de políticos na lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, não pode paralisar o Legislativo. "As investigações da Lava Jato prosseguem, mas o Congresso continua sua atuação", disse.
Apesar de a mudança da idade mínima para as mulheres ter sido confirmada pelo líder do governo do Congresso, André Moura, Imbassahy disse que "há uma tendência forte em reduzir a idade das mulheres", mas ponderou que o texto ainda não está fechado.
Segundo ele, o adiamento da leitura na comissão - que não será mais nesta terça e foi remarcada para quarta - não vai prejudicar o calendário do governo. "O texto não está finalizado", disse. "Mas não há nada que possa prejudicar (o andamento da reforma). Ao contrário, vai melhorar o texto", ressaltou.
O ministro rechaçou ainda a tese de que as flexibilizações na reforma signifique recuo do governo e disse que as mudanças foram "um grande avanço". "O executivo fez uma proposta e ela foi aprimorada no legislativo. Não é recuo", afirmou, ressaltando que Temer "tomou para ele a disposição de tocar a agenda de reformas".