[SAIBAMAIS]O ministro também destacou que o teto de gastos vai permitir que o Brasil retome "gradualmente" a produção de superávits primários, gerando economia necessária para a estabilização e redução da dívida pública e a "confiança para a retomada do crescimento econômico". Neste ano, o teto de gastos foi estimado pelo Tesouro em R$ 1,301 trilhão.
Meirelles destacou a revisão da meta primária feita logo no início do governo do presidente Michel Temer, em maio do ano passado. Segundo o ministro, a fixação da meta foi feita "a partir de diagnóstico realista". "Pela primeira vez ficou claro o tamanho do desafio e a importância do ajuste fiscal para a retomada do equilíbrio", disse.
"Durante todo o ano, conduzimos de forma rigorosa a execução orçamentária e financeira, o que permitiu o pagamento de despesas de anos anteriores. Esse esforço reduziu em mais de R$ 37,5 bilhões o estoque de restos a pagar da União, o maior volume dos últimos dez anos. Todo esse trabalho foi fundamental para a reorganização das contas públicas", afirmou Meirelles.