Economia

Casal cria bar para apaixonados por jogos de tabuleiro

Fábio Almeida, 37 anos, e Salimar Morais, 33, recebem cerca de 30 pessoas por dia, durante a semana, e 70 nos fins de semana no Carcassonne Pub, o primeiro bar de jogos do DF

postado em 08/01/2017 08:00
Fábio Almeida, 37 anos, e Salimar Morais, 33, recebem cerca de 30 pessoas por dia, durante a semana, e 70 nos fins de semana no Carcassonne Pub, o primeiro bar de jogos do DF
Os donos do Carcassonne Pub, o primeiro bar de jogos do Distrito Federal, transformaram o hobby de se reunir com amigos em torno de tabuleiros em fonte de renda. Fábio Almeida, 37 anos, e Salimar Morais, 33, recebem cerca de 30 pessoas por dia, durante a semana, e 70 nos fins de semana. Segundo estimativas dos donos, 30% dos frequentadores têm de 16 a 22 anos; um quarto têm de 24 a 40 anos; e o restante é formado por grupos familiares. Entre os atrativos do lugar, aberto em maio de 2013 na 203 Norte, estão uma decoração que lembra o período medieval, um cardápio com petiscos, hambúrgueres e pratos ; com opções também para veganos e vegetarianos ; e mais de 200 jogos, que incluem desde dominó até brincadeiras mais demoradas, como War. O casal conta com um time de oito pessoas, e um dos pré-requisitos para trabalhar ali é gostar desse tipo de entretenimento.



;Prestamos uma espécie de monitoria. Sabemos sugerir jogos de acordo com o perfil da mesa e tentamos explicar a brincadeira de forma dinâmica e rápida;, conta Fábio. Salimar, formada em gastronomia, acredita que esse é um dos diferenciais da casa. ;Esse atendimento próximo permite inclusive um feedback mais direito;, revela ela. Outro ingrediente da receita de sucesso do negócio é o olho do dono. ;A gente está sempre presente. O empresário não pode pensar que vai contratar um gerente e deixar para lá. Vida de empreendedor não é de glamour: é limpar o chão quanto precisa, saber fazer tudo o que os funcionários fazem;, diz Fábio.

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Salimar cita ainda um bom controle de estoque como outro elemento importante. ;É fundamental até para evitar desperdício ; ainda mais no período de crise, toda perda é muito cruel;, diz. Segundo Fábio, a recessão impactou os negócios, mas eles seguem firmes. ;O mercado de restaurantes e bares teve uma queda grande, mas nosso perfil é um pouco diferente, por isso sofremos menos que o resto do setor;, percebe Fábio. ;Além disso, 80% das empresas fecham até o segundo ano de funcionamento e, como passamos desse período, estamos mais consolidados: 2016 foi um ano de crescimento para nós.; O casal não revela o faturamento do negócio, mas está satisfeito. ;A gente não imaginava que, em três anos, alcançaria esse crescimento;, relata Salimar.

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