O resultado significa que há mais 3,018 milhões de desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 33,1%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 2,1% no período de um ano, o equivalente ao fechamento de 1,941 milhão de postos de trabalho.
[SAIBAMAIS]Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,8% no trimestre até outubro para 11,9% no trimestre até novembro, também a mais alta já registrada na série histórica da pesquisa. Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 9,0%.
O resultado ficou dentro do intervalo das projeções dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,60% e 12,00%, com mediana de 11,85%
A renda média real do trabalhador ficou estável de R$ 2.032,00 no trimestre até novembro de 2016. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 178,9 bilhões no trimestre até novembro queda de 2,0% ante igual período do ano anterior.
A taxa de desemprego só não foi mais elevada porque 967 mil brasileiros migraram para a inatividade no período de um ano. O aumento na população que está fora da força de trabalho foi de 1,5% no trimestre encerrado em novembro ante o mesmo período de 2015.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional A pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produzia informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
Por Agência Estado