[SAIBAMAIS]"O presidente Temer cumprimentou novamente Trump pela vitória nas eleições. O presidente eleito Trump apresentou condolências pelo acidente com o avião da Chapecoense e cumprimentou Temer pelas reformas e medidas para promover o crescimento do Brasil", diz a nota. O acidente com a deleção de jogadores da Chapecoense e jornalistas foi no último dia 29, matou 71 pessoas e gerou uma onda de comoção internacional.
Segundo o Planalto, Trump e Temer concordaram que as relações Brasil-EUA "estão boas, mas ficarão ainda melhores" e acertaram de lançar, "imediatamente após a posse do novo presidente americano", em fevereiro do ano que vem, uma agenda bilateral para o crescimento.
Os dois presidente combinaram ainda que as equipes dos dois países se reunirão a partir de fevereiro para elaborar essa agenda. Temer destacou ao presidente norte-americano que os empresários "dos dois países se conhecem bem e querem fazer mais negócios". O presidente brasileiro enfatizou o interesse do país em ter mais investimentos dos Estados Unidos e disse ainda que os brasileiros continuarão a investir externamente.
Carta
Logo depois que Trump foi eleito, Temer enviou uma mensagem para parabenizá-lo e reforçou que desejava manter laços comerciais com o país. "O Brasil e os Estados Unidos são duas grandes democracias que compartilham valores e mantêm, historicamente, fortes relações nos mais diferentes domínios. Estou certo de que trabalharemos, juntos, para estreitar ainda mais os laços de amizade e cooperação que unem nossos povos", escreveu.
O presidente fez poucos comentários sobre as críticas ao presidente norte-americano eleito em relação a possíveis mudanças na gestão Trump. No dia da vitória de Trump, Temer, em entrevista à Rádio Jovem Pan, disse que Trump não poderá exercer autoritarismo, pois há uma força institucional dos presidentes da República.
"Tenho dito que a relação com os EUA e demais países é institucional, de estado para estado. Os Estados Unidos têm instituições sólidas democráticas, de modo que quem assume o poder não consegue, convenhamos, exercer com todo autoritarismo. Ele exerce com a força da autoridade institucional do presidente da República. Mas há uma série de condicionantes que o presidente há de obedecer", afirmou.
Por Agência Estado