A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) desacelerou para 0,24% na terceira quadrissemana de novembro, após 0,30% na segunda. O resultado veio menor que a previsão de 0,28% do coordenador do IPC-Fipe, André Chagas.
Dos sete grupos que compõem o IPC, três apresentaram alívio inflacionário, três registraram avanço em suas taxas, enquanto a classe de despesa de Educação manteve a variação de 0,10% na terceira quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados na terça, 22).
Os principais destaques dos grupos que pressionaram menos o IPC-Fipe na terceira leitura do mês foram Habitação e Alimentação, os que mais pesam na composição do indicador (0,32% e 24,5%, respectivamente).
O conjunto de preços de Habitação desacelerou o ritmo de alta de 0,41% na segunda leitura para 0,34% na terceira quadrissemana. Já o grupo Alimentação intensificou a deflação de 0,58% para 0,67%. Neste caso, a taxa negativa veio mais expressiva que o recuo de 0,54% previsto pela Fipe.
O grupo Transportes também ajudou no arrefecimento do IPC, conforme dados da Fipe. Este conjunto de preços passou de 0,67% na segunda quadrissemana para 0,61% na terceira. Além disso, o grupo Despesas Pessoais diminui a alta de 1,10% para 0,99%.
Em contrapartida, os grupos Saúde (de 0,53% para 0,57%) e Vestuário (de 0,49% para 0,57%) aceleraram a velocidade de elevação da segunda para a terceira quadrissemana do mês.
Por Agência Estado