A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,18% na terceira quadrissemana de setembro, informou nesta sexta-feira (23/9) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,09 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,27%.
Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,44% para 0,11%), Educação, Leitura e Recreação (0,72% para 0,39%), Transportes (0,04% para 0,02%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,37%) e Despesas Diversas (-0,22% para -0,28%).
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,21% para 0,27%), Vestuário (0,05% para 0,33%) e Comunicação (-0,01% para 0,01%). O grupo Alimentação, que recuou de 0,44% na segunda quadrissemana de setembro para 0,11% na terceira, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Entre os alimentos que tiveram deflação, a FGV destacou o item laticínios, cuja taxa passou de -0,21% para -1,86%.
Dentre as outras quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens show musical (6,04% para 1,10%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; etanol (-0,50% para -0,60%), em Transportes; artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,09% para -0,23%), em Saúde e Cuidados Pessoais; e cigarros (-0,55% para -0,77%), em Despesas Diversas.
De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (-3,58% para -7,02%), batata-inglesa (-18,77% para -22,50%), gasolina (apesar de a deflação ter caído de -1,11% para -1,03%), banana-prata (-2,90% para -6,01%) e feijão carioca (-3,96% para -4,68%).
Já os cinco itens com as maiores influências individuais de alta foram plano de seguro de saúde (que manteve a mesma variação de 1,05% da segunda quadrissemana), banana nanica (apesar de a taxa ter caído de 29,73% para 28,69%), refeições em bares e restaurantes (a despeito de a variação ter caído de 0,64% para 0,46%), tomate (apesar de a taxa ter recuado de 14,65% para 10,91%) e passagem aérea (8,30% para 9,61%).